Formações
Docentes
A UMAR e o projeto ART’THEMIS+, em parceria com a Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto, desenvolvem formações de docentes creditadas com a duração de 50 horas (em horário pós-laboral e fim de semana). Estas formações têm como objetivos:
– Equacionar o impacto das mudanças sociais, económicas e políticas contemporâneas nas redefinições dos domínios domésticos e públicos e suas consequências em contexto escolar;
– Problematizar a escola enquanto espaço de construção de discursos que legitimam e perpetuam hegemonias de desigualdade e do exercício do poder, e como lugar indutor e produtor de violência;
– Pensar a linguagem e a cultura enquanto construção e prática social que encerra estruturas de poder, quer através de uma análise de textos, quer de manuais escolares, por exemplo;
– Refletir sobre as maneiras diferentes do currículo ser apropriado no sentido de operacionalizar mudanças para uma maior visibilidade das vozes silenciadas;
– Refletir e equacionar o impacto de possíveis mudanças no ethos da escola, nos/as alunos/as e nos/as professores/as no sentido de empoderar as vitimas, responsabilizar s agressores e criar um clima de convivência e diálogo no respeito por todas as diferenças;
– Imaginar um conjunto de estratégias educativas que visem ajudar a promover a reflexão sobre a construção social das violências em geral e da violência de género em especial;
– Equacionar projetos de investigação e inovação centrados na prevenção da violência de género e na promoção da igualdade de género;
– Descobrir mecanismos ocultos de diferenciação que resultam em desvantagens para as raparigas na escola;
– Construir reflexões a partir das práticas profissionais, práticas discursivas e processos educativos permitindo ao/à profissional formarem-se, problematizando as suas próprias experiências;
– Refletir sobre as possibilidades e impossibilidades da construção da cidadania das mulheres na escola;
– Suscitar nos/as formandos/as práticas de análise, de investigação, intervenção e de avaliação, tornando-os/as também criadores/as e configuradores/ativos/as de processos de formação para a não-violência e promoção dos direitos humanos e igualdade de oportunidades;
– Gerar dispositivos pedagógicos que estimulem o entrelaçamento entre a escola e as comunidades (encarregados/as de educação, jovens, professores, órgãos da escola, elementos e/ou grupos organizados das comunidades).
No final destas formações, é realizado um Seminário que tem como objetivo a partilha de conhecimentos, ideias, experiências e novos métodos para a prevenção da violência de género em contexto escolar. Esta partilha foi realizada não só através dos/as docentes que viram os seus trabalhos reconhecidos e os dos/as seus/as colegas, mas também entre profissionais que se disponibilizaram a estar presentes para dar um contributo a este seminário.
A UMAR e o projeto ART’THEMIS+, em parceria com a Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto, desenvolvem formações de docentes creditadas com a duração de 15 horas. Estas formações têm como objetivos:
- Capacitar os/as docentes com ferramentas para a prevenção em contexto escolar;
- Promover estratégias para envolver os/as jovens bystanders na redução do assédio sexual nas escolas;
- Criar dispositivos pedagógicos que permitam prevenir as violências em contexto escolar;
- Refletir sobre o currículo da educação para a cidadania e articulação com a prevenção da violência, especialmente do assédio sexual;
- Refletir sobre questões éticas na prevenção da violência e promoção de uma cultura de paz nas escolas;
- Reflexão sobre o projeto educativo das escolas e prevenção da violência, especialmente do assédio sexual
Incentivar os/as participantes a desenvolver propostas para a criação de políticas escolares, por parte das diversas entidades responsáveis (ministério da educação, agrupamentos de escolas, autarquias e comunidade escolar), através da produção de recursos e estruturas direcionadas para a prevenção e intervenção da violência de género (especificando o assédio sexual) nas escolas.
Espera-se que os/as formandos/as sejam capazes de:
• Problematizar a escola enquanto espaço de construção de discursos que legitimam e perpetuam hegemonias de desigualdade e do exercício do poder, enquanto lugar de violências;
• Refletir e equacionar o impacto de possíveis mudanças no ethos e no currículo da escola e criar um clima de convivência e diálogo no respeito por todas as diferenças;
• Imaginar ações/estratégias educativas que visem promover a reflexão sobre a construção social das violências;
• Construir reflexões a partir das práticas profissionais, práticas discursivas e processos educativos permitindo ao/à profissional formarem-se, problematizando as suas próprias experiências;
• Suscitar práticas de análise, de investigação, intervenção e de avaliação;
• Gerar dispositivos pedagógicos que estimulem o entrelaçamento entre a escola e a comunidade educativa.